O STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) já é considerado como a base para o mercado de trabalho futuro. É o que aponta o relatório “Uma equação desequilibrada: participação crescente de Mulheres em STEM na América Latina e Caribe”, divulgado pela British Council em parceria com a UNESCO. Não bastasse toda a sua importância na sociedade atual, carreiras em STEM serão ainda mais requisitadas futuramente. Por isso, é preciso desenvolver uma educação igualitária em STEM, para que meninos e meninas se interessem e tenham oportunidades iguais na ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Apesar das áreas serem de extrema importância para o futuro global, ainda são pouco exploradas pelas mulheres. O mesmo relatório mostra que a cada quatro vagas em STEM, apenas uma é ocupada por mulher, reforçando a desigualdade de gênero presente nessas profissões. O mesmo acontece no setor de inteligência artificial, onde apenas 22% das vagas são femininas.
É notório que tanto o presente, quanto o futuro nos levarão a profissões cada vez mais voltadas à tecnologia e a inovação. E, para que estejam ativas no mercado de trabalho, é necessário que, cada vez mais, mulheres e meninas sejam incentivadas a atuarem em STEM, quebrando as barreiras da desigualdade de gênero.
Segundo o relatório da British Council e da UNESCO, diversos motivos dificultam o acesso das meninas e mulheres a essas carreiras, entre eles: falta de consciência entre as gerações mais jovens; falso sentimento de que são mais difíceis do que outros estudos e profissões; carência de pedagogia e de instrumentos, como de infraestruturas, que afetam a maioria das escolas públicas; o sexismo na sociedade, em especial no meio acadêmico; e a escassez de modelos femininos para alterar estereótipos e aumentar o interesse em STEM.
Nesse contexto, o Educacional – ecossistema de tecnologia e inovação iniciou o projeto EstroGênias: meninas na ciência, com o objetivo de incentivar meninas em áreas STEM, levando esse debate para dentro das instituições de ensino e fomentando o tema perante a sociedade.
Nos últimos dois anos, com o apoio de parceiros como a Disney, LEGO® Education e UNESCO, o projeto já levou o STEM para meninas e instituições de todo o Brasil, incentivou a participação de times femininos em competições de robótica, como FIRST® LEGO League e o desafio do your:bit, além de certificar mais de uma centena de profissionais de educação em STEM.
Em 2023, o EstroGênias segue fomentando o debate sobre meninas na ciência. Nesta edição, o Educacional promove um bate-papo online com especialistas sobre carreiras em STEAM e a importância das escolas na promoção de uma educação igualitária.
O encontro acontecerá dia 10 de fevereiro, em comemoração ao dia das meninas na ciência. Conheça as convidadas:





O bate papo será transmitido via Youtube às 10h e você já pode garantir sua participação clicando aqui.