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Qual é o papel da escola nos conflitos entre alunos?

Entenda o papel da escola na mediação de conflitos e bullying entre alunos, descubra como desenvolver soluções para educação socioemocional.

Tempo de leitura:9 minutos

Foto de alunos apontando o dedo para outro aluno em situação vulnerável

Em um mundo cada vez mais complexo e conectado, as escolas enfrentam desafios significativos na gestão de conflitos e bullying entre alunos. Esses problemas não apenas afetam a saúde mental nas escolas e o bem-estar dos estudantes, mas também podem ter impactos duradouros em suas vidas acadêmicas e pessoais. 

De acordo com a UNESCO as pesquisas sobre bullying utilizam abordagens e definições distintas, o que resulta em estimativas variadas sobre a prevalência do problema. 

No entanto, apesar dessas diferenças, os dados disponíveis convergem para uma conclusão clara: o bullying é um fenômeno comum em todos os países e atinge um número significativo de crianças e adolescentes, com estimativas indicando que até 30%  dos estudantes em todo o mundo podem ser afetados por esse comportamento. 

Isso sugere que o bullying é um problema global que requer atenção e ação coordenada para mitigar seus efeitos negativos sobre as vítimas.

Neste artigo, vamos explorar as causas e consequências do bullying, bem como apresentar soluções práticas, metodologias e tecnologias que podem ajudar a prevenir e combater esse problema. Vamos descobrir como podemos trabalhar juntos para criar um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todos.

Table of Contents

    O papel da escola na mediação escolar de conflitos

    Por meio do estudo Violência escolar e bullying: relatório sobre a situação mundial, a UNESCO afirma que “nenhum  país  será  capaz  de  atingir  uma  educação  inclusiva  e  de  qualidade  se  os  estudantes  estiverem expostos à violência na escola”

    Isso é preocupante, uma vez que de acordo com dados recentes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), publicados na Revista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), houve um aumento alarmante de mais de 250% na violência interpessoal em escolas entre 2013 e 2023. 

    Essa violência inclui discriminação e hostilidades entre alunos e professores, o que é um indicador alarmante sobre o ambiente escolar no país. Esses números destacam a necessidade de ações eficazes para prevenir e combater a violência nas escolas e promover um ambiente mais seguro e respeitoso para todos.

    Assim, promover saúde mental é fundamental para criar um ambiente escolar acolhedor e a escola deve trabalhar para prevenir o bullying e outros problemas dessa ordem, oferecendo apoio e recursos para os alunos que precisam.

    A escola deve atuar como mediadora neutra, promovendo espaços seguros e políticas claras de convivência. Isso inclui estabelecer normas e escutar os alunos, criando um ambiente onde eles se sintam confortáveis em expressar suas preocupações e necessidades. 

    Além disso, a escola deve ter políticas anti-bullying eficazes e implementar programas de mediação de conflitos que envolvam professores e estudantes.

    Como implementar programas de mediação de conflitos?

    É importante lembrar que  A Lei nº 13.185, que entrou em vigor em 2016, define o bullying como uma forma de intimidação sistemática que envolve violência física ou psicológica, caracterizada por atos de humilhação, discriminação, agressões físicas, insultos, ameaças, comentários maliciosos e apelidos pejorativos, entre outros comportamentos prejudiciais.

    Essa classificação visa esclarecer e combater as diversas formas de bullying que podem afetar a vida de estudantes e outros membros da comunidade escolar. 

    Além disso,  Ministério da Educação e Cultura (MEC) também tem trabalhado ativamente para combater o bullying, implementando iniciativas como o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos.

    Faz parte desse trabalho a escolha do dia  7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, uma data importante para refletir e agir contra essa prática prejudicial, de modo a promover a mediação escolar.

    E é justamente a mediação escolar, uma ferramenta poderosa para resolver conflitos e promover a convivência harmoniosa entre os alunos. É possível adotar algumas estratégias nas escolas para ajudar a gerenciar disputas e melhorar as relações entre os estudantes, como:

    • Rodas de conversa: onde os alunos podem discutir seus problemas e preocupações de forma aberta e respeitosa;
    • Círculo restaurativo: um processo que ajuda os alunos a refletir sobre seus comportamentos e a encontrar soluções para os problemas;
    • Treinamento de mediadores internos: onde os próprios alunos são treinados para atuar como mediadores em conflitos;
    • Políticas anti-bullying: que estabelecem consequências claras para o bullying e oferecem apoio aos alunos que são vítimas.
    Foto de uma criança solitária sentada no chão da escola

    A  importância da educação socioemocional para prevenir o bullying

    Outra questão preocupante é o aumento do cyberbullying nas escolas. Esse aumento está diretamente relacionado ao crescimento acelerado do acesso à internet e às novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) entre as crianças. 

    Com o avanço da tecnologia e a maior acessibilidade à internet, mais jovens estão se conectando online, o que pode aumentar o risco de exposição a comportamentos negativos, como o cyberbullying.

    De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, da grande maioria das crianças e adolescentes brasileiros que usam a internet, cerca de 83%, têm presença em plataformas populares como WhatsApp, Instagram, TikTok e YouTube.

    Além disso, a pesquisa revelou que 60% das crianças entre 9 e 10 anos que estão online possuem conta em pelo menos uma rede social, apesar de a maioria dessas plataformas ter uma política de idade mínima de 13 anos para os usuários. 

    Isso sugere que muitas crianças estão acessando essas plataformas antes da idade permitida, o que pode ter implicações importantes para a segurança e o bem-estar dessas crianças.

    No Brasil, a proposta de lei nº 2.628/2022, que ainda está em tramitação,  visa proteger crianças e adolescentes em ambientes digitais no Brasil, estabelecendo diretrizes para plataformas digitais e monitoramento parental. 

    Nesse contexto, a educação socioemocional é uma ferramenta poderosa  para prevenir o bullying e o cyberbullying e promover a saúde mental dos alunos. 

    Ao desenvolver habilidades como empatia, autocontrole e resolução de problemas, os estudantes podem aprender a lidar com situações difíceis de forma mais eficaz. Isso pode ser alcançado por meio de atividades práticas e envolventes, como aulas de educação socioemocional, que ensinam os alunos a gerenciar seus sentimentos e comportamentos de forma consciente e responsável.

    Além disso, dinâmicas de grupo podem ser utilizadas para promover a colaboração e a comunicação entre os alunos, ajudando a construir relacionamentos respeitosos. 

    Essas atividades podem incluir jogos cooperativos, discussões em grupo e projetos em equipe, que incentivam os estudantes a trabalhar juntos e a se apoiarem mutuamente.

    Ao investir na educação socioemocional, as escolas podem criar um ambiente mais positivo e acolhedor, onde os alunos se sintam seguros e apoiados para crescer e se desenvolver. Isso pode ter um impacto duradouro na vida dos estudantes, ajudando a prevenir problemas de saúde mental e a promover relacionamentos saudáveis ao longo da vida.

    Atividades Socioemocionais

    A educação socioemocional como prevenção primária pode ter benefícios significativos para os alunos. Alguns estudos mostram que os programas de educação socioemocional podem reduzir os conflitos e melhorar a convivência escolar.

    O programa educacional Pense+ trabalha o Pensamento Computacional e a Resolução de Problemas Reais,  com o uso da metodologia STEAM,  ao mesmo tempo que trabalha as competências socioemocionais com muito trabalho em equipe, empatia, liderança, comunicação e inteligência emocional. 

    Com atividades práticas e divertidas, os alunos podem aprender a gerenciar seus sentimentos e comportamentos, reduzindo conflitos e promovendo a convivência colaborativa

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    Apoio ao processo educacional e acompanhamento

    Os docentes desempenham um papel fundamental em identificar e apoiar alunos com dificuldades comportamentais. Ao observar e registrar esses comportamentos, eles podem identificar sinais de alerta precoce e desenvolver intervenções personalizadas para atender às necessidades específicas de cada aluno.

    Isso pode incluir o acompanhamento individualizado, relatórios detalhados e a implementação de planos de ação para ajudar os alunos a gerenciar seus comportamentos e alcançar seus objetivos.

    Além disso, os docentes podem trabalhar em estreita colaboração com outros profissionais, como psicólogos escolares, para garantir que os alunos recebam o apoio necessário para superar desafios.

    Os conflitos entre alunos podem ter um impacto significativo no desempenho escolar, afetando não só o bem-estar emocional e social dos estudantes, mas também a aprendizagem.

    Quando os alunos estão envolvidos em conflitos, podem se sentir ansiosos, estressados e desmotivados, o que pode levar a uma queda no rendimento acadêmico. 

    Além disso, os conflitos podem criar um ambiente escolar hostil e desagradável, tornando mais difícil para os estudantes se concentrarem e aprenderem. Isso pode resultar em notas mais baixas, falta de interesse em atividades escolares e até mesmo em evasão escolar. 

    Portanto, é papel da escola desenvolver estratégias eficazes para prevenir e resolver conflitos entre alunos, criando um ambiente escolar mais pacífico e propício ao aprendizado.

    Para promover o apoio pedagógico, as escolas podem contar com o Aprimora, uma plataforma adaptativa e gamificada, que oferece uma abordagem personalizada de ensino que se adapta ao ritmo e nível de aprendizagem de cada estudante em Língua Portuguesa e Matemática.

    Com diagnósticos em tempo real, identifica lacunas de aprendizagem e potencialidades para criar experiências de aprendizado envolventes e divertidas. A plataforma motiva os estudantes com desafios, metas e prêmios, enquanto fornece aos educadores relatórios detalhados para tomar decisões informadas e melhorar o desempenho dos alunos.

    Foto de alunos e professora demonstrando a união do grupo

    Fortaleça a função social da escola com tecnologia educacional

    Quer transformar a convivência escolar e prevenir conflitos com apoio pedagógico e tecnológico? Conte com o Educacional para fortalecer a mediação escolar e a educação socioemocional na sua instituição. 

    Com a tecnologia educacional certa, é possível criar um ambiente escolar onde os alunos possam se desenvolver de forma integral. Não perca a oportunidade de transformar a convivência escolar e prevenir conflitos com apoio pedagógico e tecnológico.

    Fale com um consultor e descubra como nossas soluções podem ajudar a sua escola a criar um ambiente mais seguro e saudável para os alunos.

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