Brasil conta hoje com 566 edtechs das quais 50,7% são dedicadas a Educação Básica; modelo inovador no país as Suítes Pedagógicas nasceram para resolver esse impasse
“Ensine as crianças a ler e escrever de forma divertida. Melhore o desempenho dos alunos. Aumente o engajamento dos estudantes. Faça a transformação digital na sua escola. Ofereça um aprendizado mão na massa”…são tantas as possibilidades que fica difícil para o gestor saber qual tecnologia educacional vai atender melhor a necessidade da sua instituição de ensino.
E as dúvidas devem aumentar. Isso porque o Brasil tem hoje 566 edtechs e o mercado deve crescer ainda mais, já que o cenário de pandemia fez subir a demanda das escolas por esse tipo de serviço. Só em 2020 foram identificadas a criação de 65 novas startups focadas em educação.
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Os dados estão no “Mapeamento de Edtechs” realizado no ano passado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartaups). O documento também destaca os 20 principais tipos de tecnologia educacionais ofertadas, a saber:
- Objeto Digital de Aprendizagem (ODA)
- Jogo educativo
- Curso online
- Ferramenta de apoio à gestão administrativo-financeira
- Ferramenta de apoio à gestão pedagógica
- Ferramenta de avaliação do estudante
- Ferramenta gerenciadora de currículo
- Ferramenta de autoria
- Ferramenta de apoio à aula
- Ferramenta de colaboração
- Ferramenta de tutoria
- Sistema de gestão educacional (SIG | SIS)
- Sistema gerenciador de sala de aula*
- Ambiente virtual de aprendizagem (AVA)
- Plataforma educacional
- Plataforma educacional adaptativa
- Plataforma de oferta de conteúdo online
- Repositório digital
- Ferramenta maker
- Hardware educacional

Para Gabriel Fachini, analista de projetos do Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação, o mercado promissor abre um leque de possibilidades para as instituições de ensino, ao mesmo tempo que as coloca um grande ponto de interrogação na hora da escolha. “São muitos os caminhos a serem seguidos o que gera um novo desafio para os gestores: escolher a solução verdadeiramente adequada para a realidade da sua instituição”, explica ele.
Portanto, ainda de acordo com o especialista, é preciso reconhecer a necessidade ou a expectativa da escola em relação à tecnologia escolhida. Perguntas como: qual desafio ou dificuldade educacional a tecnologia deverá solucionar; que tipo de prática pedagógica inovadora será implementada com a tecnologia; qual a infraestrutura necessária e disponível na minha escola; como será monitorado o uso e avaliado o resultado da tecnologia; podem ajudar na hora da escolha.
DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO: O QUE MUDA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Ainda sim, outra barreira precisa ser superada mesmo após a escolha. “Por vezes a solução educacional elegida pode não atender às expectativas ou ainda atender num espaço de tempo menor do que se previa. Existe também a possibilidade de no tempo contratual aparecerem soluções que poderiam suprir melhor essa demanda. Entretanto, as escolas se veem amarradas em contratos rígidos e extensos, o que também pode ser um problema”, completa.
SUÍTES PEDAGÓGICAS: MODELO INOVADOR É PIONEIRO NO BRASIL
“Foi assim que as Suítes Pedagógicas nasceram, para apoiar as escolas na melhor escolha para cada necessidade tornando a gestão muito mais estratégica”, conta Fachini. Para isso ele explica que as Suítes contam com um amplo repertório de soluções. “Nossa missão é ofertar as melhores tecnologias educacionais do mercado para cada desafio que a escola apresenta. Por isso, as Suítes funcionam como um grande conector de edtechs, reunindo as melhores soluções educacionais do Brasil e do mundo para atender de fato as instituições de ensino, levando em consideração sua abordagem pedagógica, sua infraestrutura, sua metodologia e até o plano de aulas”, completa.
Complexo? Não! Fachini define a nova aposta do Educacional como visionária e inovadora. “Somos um ecossistema aberto para o mundo e como tal nossa função é aproximar as tecnologias – onde quer que elas estejam – as escolas públicas e privadas, só assim transformaremos a educação de verdade”.
Na prática, antes da escola definir uma solução, o time de consultores do Educacional entra em campo para fazer um diagnóstico e identificar as dores da escola e as tecnologias do nosso Ecossistema que garantem a melhor experiência para a escola. Depois da parte consultiva deste diagnóstico, um programa exclusivo é montado e entregue dentro de uma Suíte Pedagógica.
“Mas não acaba por aí, na verdade começa porque é a partir desse momento que passamos a acompanhar junto com a escola se os resultados estão sendo alcançados. Para isso, contamos com conectores pedagógicos que vão ajudar a escola a integrar tecnicamente e pedagogicamente a nova metodologia e as soluções”, enfatiza.
“Conectamos as soluções ideais de acordo com a estratégia e a eficiência que as escolas precisam, cada uma ao seu modo, de forma totalmente personalizada, numa combinação infinita de possibilidades para potencializar a educação.”
Gabriel Fachini, analista de projetos do Educacional
Fachini afirma que conforme o programa evolui dentro da instituição, as soluções das suítes podem ser adequadas aos novos desafios da escola e também às novas oportunidades que aparecem, garantindo que os alunos estejam conectados à melhor solução do mercado para a sua necessidade.
De acordo com o especialista, a partir de agora a gestão de tecnologia educacional da escola se tornará ainda mais estratégica e os professores serão amparados por dados de engajamento e performance dos estudantes. “Se o futuro é dos dados as escolas precisam se apropriar deles, por isso tudo será monitorado num verdadeiro dashboard com informações personalizadas dos alunos e dos professores para avaliar quais os melhores caminhos para se desenvolverem”, finaliza.
O modelo inovador e pioneiro no país permite que as escolas criem um programa totalmente personalizado para potencializar a educação.
17/08/2021