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Geração Alpha: como garantir a aprendizagem dessas crianças

Descubra como adaptar a educação à Geração Alpha: estratégias, desafios e como soluções inovadoras (STEAM, Cultura Maker) garantem aprendizagem eficaz.

Tempo de leitura:10 minutos

Foto de crianças usando tablet

Você já tentou colocar um celular ou um tablet na mão de um bebê de pouco mais de um ano? Não é regra, mas, muitas das vezes, é instintivo ele tentar deslizar a tela com os dedos. 

Chega a parecer que aquele pequeno dedo indicador foi programado para as telas sensíveis ao toque. Mas isso não é para causar espanto. As crianças, da chamada geração Alpha, estão inseridas em meio à tecnologia desde o seu nascimento, portanto, para eles é mais do que natural essa interação com as telas.

Primeiro vamos frisar que pertencentes a uma geração não são todos iguais, porém, as pessoas que fazem parte de cada uma delas são nascidos em uma mesma época, influenciadas por determinados fatores históricos e, por isso, apresentam comportamentos e costumes semelhantes.

A pandemia de COVID-19 acelerou ainda mais o uso precoce de tecnologia entre as crianças da geração Alpha. Com as escolas fechadas e a necessidade de isolamento social, o uso de dispositivos digitais para fins educacionais e de entretenimento aumentou significativamente.

Isso levou a uma maior exposição às telas e ao conteúdo digital desde cedo, moldando ainda mais as habilidades e comportamentos dessa geração em relação à tecnologia. 

Além disso, a pandemia também destacou a importância da tecnologia como ferramenta de conexão social e aprendizado remoto, tornando-a ainda mais integrada à vida das crianças.

Table of Contents

    Quem faz parte da GenAlpha?

    A geração Alpha é formada por crianças nascidas a partir de 2010, com uma população estimada em 2,5 bilhões de pessoas em 2025, o que faz dessa geração a maior da história da humanidade.

    No que a Geração Alpha se diferencia?

    Diferente dos Millennials – nascidos entre 1980 e 1995 – e parte da geração Z – nascidos entre 1996 e 2009, os Alphas não precisaram se adaptar às mudanças tecnológicas. Isso porque, eles não conhecem o mundo sem a presença de tais inovações. Assim como comer, andar e falar, usar a tecnologia já é algo natural e intrínseco para essa geração.

    Para eles, perguntas são respondidas quase que instantaneamente, a um toque de distância das ferramentas de pesquisa ou ao saná-las com as assistentes virtuais.

    As tendências tecnológicas e as mudanças que acontecem de forma rápida e exponencial formam essa geração que é ligada diretamente à essas transformações e ditam a forma com que interagem com o mundo. Por isso, o processo de ensino e aprendizagem para eles e a maneira com que constroem o conhecimento é diferente das demais gerações.

    Geração Alpha e Tecnologias Naturais

    A Geração Alpha é considerada a primeira geração 100% digital, nascida em um mundo dominado pela tecnologia. Isso significa que, para eles, a tecnologia é uma parte natural da vida, e não algo que foi introduzido posteriormente.

    Estudos mostram que a exposição tecnológica precoce pode ter impactos significativos no desenvolvimento das crianças. De acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), “a exposição excessiva às telas pode afetar o desenvolvimento cognitivo e social das crianças” . Além disso, outro  estudo, publicado na revista científica Pediatrics, afirma que “a exposição às telas antes dos 18 meses pode estar associada a um maior risco de problemas de desenvolvimento”.

    A Geração Alpha é diferente das gerações anteriores, como a Geração Z e os Millennials. Ela é mais propensa a usar tecnologia para fins educacionais e de entretenimento do que as gerações anteriores e se sente mais confortável em  adotar novas tecnologias do que as gerações anteriores.

    Essas características da Geração Alpha são comprovadas com números. Sabe-se que 24% das crianças brasileiras começam a se conectar à internet até os 6 anos de vida, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2023.

    A mesma pesquisa revela que 95% da população de 9 a 17 anos usa internet, com 97% dos entrevistados utilizando o celular como principal meio de acesso e as crianças passam ao menos 4 horas por dia conectadas, principalmente por meio dos dispositivos móveis.

    Com essas informações, percebe-se que a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa na educação, ajudando as crianças da Geração Alpha a aprender de forma mais interativa e dinâmica. 

    No entanto, é importante garantir que a tecnologia na educação seja usada de forma responsável e segura. 

    Como as escolas devem se comportar com a geração Alpha

    Como já citamos, para a primeira geração nascida totalmente no século XXI é irreal um mundo sem as telas de tablets e celulares, o que faz com que sejam hiperconectados. 

    Conforme crescem e se desenvolvem, essas crianças tendem a ter um maior senso de independência, até pela facilidade com que conseguem resolver certas demandas frente às tecnologias, como baixar um jogo sozinhos, por exemplo, ou aprender algo novo, fazendo uma pesquisa.

    Eles são curiosos, conectados, facilmente adaptáveis às novas tecnologias, que estão muito mais imersivas, e são incentivados a interagirem com as inovações. Por isso, a forma com que constroem o conhecimento está baseada em experiências, ou seja, eles aprendem fazendo, colocando a mão na massa.

    Ferramentas como micro:bit podem ser utilizadas para concretizar o “aprender fazendo”, permitindo que os alunos dessa geração criem projetos de programação e desenvolvam habilidades práticas. Já a Mesa Educacional, pode ser utilizada para alfabetização, possibilitando que os alunos explorem e aprendam de forma interativa e usem a tecnologia também nesse processo de aprendizagem.

    Com essas ferramentas, os estudantes podem ser desde alfabetizados a aprender conceitos de programação, eletrônica e robótica de forma a colocar a mão na massa, o que pode ser muito motivador e engajador.

    A necessidade de mudança dentro das escolas não surgiu com essa geração. Talvez, com ela, essa transformação se tornou algo mais urgente. As crianças mudaram, e mudaram muito. Por isso, as escolas precisam propor uma aprendizagem com formato que seja adequado a elas, o que não quer dizer abandonar os cadernos, livros ou professores, mas sim, falar a língua delas.

    Foto de crianças em aula de robótica

    Cultura Maker, metodologias ativas

    Práticas como a Cultura Maker são valiosas para essa geração, já que tornam o ensino mais dinâmico, por meio de projetos, e com maior incentivo sensorial.

    Aprender fazendo permite que os alunos experimentem diferentes papéis, além de serem desafiados a pensarem em soluções para desafios do dia a dia. Com metodologias ativas, se tornam protagonistas no desenvolvimento do seu conhecimento, o que reforça o espírito autônomo da geração Alpha.

    Existem diversas atividades maker que podem ser realizadas com o uso da tecnologia. Os kits LEGO® Education e Inventura oferecem uma variedade de atividades maker que estimulam a criatividade e o aprendizado dos alunos. Com o LEGO® Education, é possível construir robôs e programar movimentos, criar modelos de estruturas e máquinas, e simular problemas reais e encontrar soluções para eles. 

    Já com o Inventura, os alunos podem desenvolver projetos de robótica e automação, criar circuitos eletrônicos e programar microcontroladores, construir modelos de veículos e máquinas, e simular sistemas complexos para analisar dados. 

    Essas atividades práticas e interativas permitem que os alunos desenvolvam habilidades importantes, como resolução de problemas, trabalho em equipe, criatividade e pensamento crítico.

    Tecnologia como aliada x desafios socioemocionais

    Outro fator importante para eles é a inclusão da tecnologia no processo de ensino. Além de gerar maior interesse por parte dos alunos, seu uso dentro das escolas aproxima a realidade dessas crianças ao que vivenciam no processo de aprendizagem, garantindo um ensino com base nos seus interesses.

    Assim, por um lado, a tecnologia auxilia positivamente no desenvolvimento da geração, com maior adesão ao novo e adaptabilidade ao mundo, incentivando-os a gerarem mudanças significativas na sociedade. Do outro, essa realidade tão conectada pode gerar dificuldade de concentração, ansiedade, menor tolerância à espera e frustração nas crianças.

    É aqui que o papel da escola é ainda mais importante: aproveitar o que a tecnologia tem de melhor, para minimizar tais efeitos. 

    STEAM e Habilidades Socioemocionais

    Ao disponibilizar soluções educacionais que desenvolvam as habilidades socioemocionais, por meio da metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática), por exemplo, as instituições propiciam um ambiente para o fortalecimento de competências como: comunicação, colaboração, criatividade, confiança e resiliência.

    Além disso, por meio das soluções, é possível fortalecer o protagonismo dos alunos, e assim, passam a ser autores do conhecimento e o professor passa a ser um mediador dessa jornada, fazendo com que as crianças vivenciem e reflitam sobre o que estão aprendendo.

    As soluções STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática) do Educacional têm como objetivo desenvolver habilidades importantes nos alunos, além de conhecimentos técnicos. Algumas das competências que podem ser desenvolvidas incluem:

    • Criatividade: ao trabalhar em projetos que envolvem design e desenvolvimento de soluções, os alunos são incentivados a pensar de forma criativa e encontrar soluções inovadoras;
    • Resiliência: ao enfrentar desafios e obstáculos durante o desenvolvimento de projetos, os estudantes aprendem a lidar com a frustração e a perseverar em busca de soluções;
    • Colaboração: ao trabalhar em equipe, desenvolvem habilidades de comunicação e colaboração, essenciais para o sucesso em projetos complexos;
    • Pensamento crítico: ao analisar problemas e desenvolver soluções, os alunos são incentivados a pensar de forma crítica e a avaliar diferentes opções.

    As soluções STEAM do Educacional são projetadas para serem práticas e interativas, permitindo que os alunos da geração alpha aprendam de forma prática e desenvolvam habilidades importantes para o sucesso no século XXI.

    Transformando a educação da geração alpha na sua escola

    O fato é que cada geração precisa de uma atenção específica e, por isso, é importante que as escolas estejam atentas à essas necessidades para formar os cidadãos do presente e do futuro, apoiando-os da melhor forma possível na jornada de ensino-aprendizagem.

    A geração alpha está crescendo em um mundo dominado pela tecnologia, e isso está moldando suas habilidades e comportamentos de forma significativa. As escolas precisam se adaptar a essas mudanças e oferecer uma educação que seja relevante e eficaz para essa geração.

    Isso inclui o uso de tecnologia de forma responsável e segura, bem como a implementação de metodologias ativas e práticas maker que permitam que os alunos aprendam de forma prática e interativa.

    Acreditamos que a transformação da educação é possível com a ajuda das tecnologias certas e uma abordagem pedagógica inovadora. Se você está procurando maneiras de melhorar a educação na sua escola e preparar seus alunos para o sucesso no século XXI, estamos aqui para ajudar.

    Fale com um consultor e descubra como podemos ajudar a sua escola a se adaptar às necessidades da geração Alpha. 

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