Os “tradicionais” laboratórios de informática estão ficando cada vez mais para traz, abrindo alas para espaços maker no ambiente escolar.
Neste exato momento, ao ler o título e o subtítulo deste artigo, qual ideia lhe vem a cabeça sobre como é um espaço maker? O que dá para adiantar é o seguinte: uma sala lotada de computadores já não supre mais as necessidades impostas pela Cultura Maker e a Educação 4.0.
Ou seja, um ambiente maker pede mais!
O QUE É UM ESPAÇO MAKER?
Mais do que um ambiente personalizado, esses espaços para colocar a “mão na massa” são próprios para estimular a criatividade por meio da aplicação de atividades e projetos interdisciplinares com uso de tecnologia, fundamentais para o desenvolvimento de habilidades que farão parte do futuro pessoal e profissional dos estudantes.

É um local de criações, experimentações e compartilhamento de descobertas, em que os alunos aparecem como os protagonistas na resolução dos problemas, na sua maioria, baseados em situações do nosso cotidiano.
“O Espaço Maker vem responder aquela pergunta que a gente sempre fazia na escola: para que eu estou aprendendo isso? Lá no espaço o aluno encontra essa resposta. Essa é uma ferramenta a mais para tornar as crianças e os adolescentes potenciais e bons profissionais para o mercado de trabalho, para o futuro” – Mateus de Freitas, superintendente do SESI do Espírito Santo.
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MAS, AFINAL, O QUE TEM EM UM ESPAÇO MAKER?
Seria errado falar em ferramentas e materiais específicos que podem compor um ambiente maker. Sabe por quê? Tudo vai depender da proposta da atividade e para qual nível de ensino ela é direcionada.
Uma sala como essa pode muito bem ser criada a partir de uma tesoura e um pedaço de papel, subindo degrau a degrau até chegar em dinâmicas de eletrônica, programação, codificação e robótica educacional.
A ideia é integrar práticas táteis com tecnologias e softwares audiovisuais. Demais, né!?
ESPAÇO MAKER X LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Embora a informática tenha sido (e ainda é) fundamental para os estudantes, agora já não é a ferramenta suficiente.
Computadores, claro, são complementares dentro de um ambiente maker, mas, com uma grande diferença: agora, eles servem como auxilio para o aluno ser produtor de tecnologia, e não apenas consumidor, como é num laboratório de informática “tradicional”.
Separamos abaixo um comparativo bem bacana que pode te dar uma visão melhor sobre essa evolução!
25/06/2019