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10 dados e estatísticas sobre a educação do Brasil em 2025

Dados e estatísticas que revelam a realidade atual da educação do Brasil, em relação à escolarização, analfabetismo, uso de tecnologias e professores.

Tempo de leitura:9 minutos

Foto de crianças em aula com uso de computadores

A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma nação, influenciando diretamente na formação de cidadãos capacitados e na construção de um futuro mais próspero. 

No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos nesse setor. Neste artigo, vamos explorar dados e estatísticas atuais que revelam a realidade da educação brasileira, abordando aspectos como escolarização, analfabetismo, integração de tecnologias e a situação dos professores. 

Esses números não apenas oferecem uma visão clara do cenário atual, mas também apontam caminhos para melhorias e investimentos estratégicos.

Aqui estão 10 dados e estatísticas que revelam o panorama da educação no Brasil:

Sumário

    Dados educacionais que retratam a realidade brasileira

    1. No Brasil, 7 de cada 10 estudantes universitários usam a IA nos estudos 

    Imagine um mundo onde as tarefas acadêmicas são facilitadas por ferramentas inteligentes que se adaptam às necessidades dos estudantes. Bem, esse mundo não é mais ficção! 

    Uma pesquisa recente mostra que a maioria dos universitários brasileiros (70%) já utiliza ferramentas de Inteligência Artificial na educação.

    A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes) em parceria com a Educa Insights, revelou que 80% dos estudantes estão familiarizados com as principais ferramentas de IA, como ChatGPT e Gemini. 

    Além disso, 29% dos entrevistados as usam diariamente, enquanto 42% o fazem semanalmente, totalizando 71% que utilizam a IA de forma frequente.

    2. O Brasil está a 900 mil matrículas abaixo da meta na educação infantil

    A educação infantil é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. A meta é que um dia todas as crianças do país, desde os primeiros anos de vida, tenham acesso a uma educação de qualidade que as prepare para um futuro brilhante. 

    Por ora, o objetivo do Plano Nacional de Educação visa alcançar 50% das crianças de até 3 anos matriculadas em creches até 2025.

    Mas, onde estamos agora? De acordo com o Censo Escolar de 2023, o Brasil ainda está a cerca de 900 mil matrículas de atingir essa meta. Isso significa que precisamos sair das atuais 4,1 milhões de matrículas e alcançar cerca de 5 milhões.

    O desafio é grande, mas não é impossível. Com uma combinação de esforços governamentais, investimentos em infraestrutura e parcerias com instituições de ensino, é possível garantir que mais crianças tenham acesso a uma educação de qualidade.

    3. Das escolas brasileiras, 3% não têm acesso à energia elétrica

    Pense em uma escola sem luz, sem computadores e sem recursos para ensinar e aprender além de giz e lousa. É essa a realidade de 4,6 mil escolas brasileiras, o que representa 3% do total de acordo com  o Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2024.

    Essas escolas não têm acesso à energia pela rede pública ou por fontes renováveis, o que limita drasticamente as oportunidades de ensino e aprendizado.

    A falta de acesso à energia é um obstáculo significativo para a educação, pois impede a utilização de recursos tecnológicos, a realização de experimentos científicos e a criação de ambientes de aprendizado mais dinâmicos e interativos.

    Além disso, a falta de energia também pode afetar a segurança e a saúde dos estudantes e professores, pois atrapalha a utilização de equipamentos de segurança e de iluminação adequada.

    4.  Pela primeira vez, mais da metade da população acima de 25 anos concluiu a educação básica

    Um raio de esperança ilumina o cenário educacional brasileiro. De acordo com o IBGE, pela primeira vez, mais da metade da população acima de 25 anos concluiu a educação básica – um marco importante na luta contra o analfabetismo e a exclusão social

    O analfabetismo caiu de 6,1% em 2019 para 5,6% em 2022, um declínio significativo que demonstra o progresso alcançado. No entanto, uma sombra persiste, revelando a face menos agradável da realidade educacional brasileira: a desigualdade.

    Os números são contundentes: entre os brasileiros pretos e pardos, 7,4% são analfabetos, mais que o dobro da população branca. Esse abismo é um reflexo da desigualdade estrutural que permeia a sociedade brasileira.

    5. 91% dos estudantes com deficiência estão matriculados nas escolas regulares

    Foto de crianças em aula com uso de tablet

    De acordo com o Censo Escolar de 2023, o Brasil alcançou um marco histórico na educação especial: 1,8 milhão de crianças e adolescentes estavam matriculados em programas de educação inclusiva.

    Dessas matrículas nos programas de educação inclusiva, a taxa de inclusão é expressiva, alcançando 91% das crianças frequentando escolas comuns, sendo apenas 9% matriculadas em escolas especiais. 

    Isso representa um avanço significativo em relação a 2009, quando apenas 60,5% dos estudantes da educação inclusiva estavam integrados em classes regulares.

    Esses números revelam uma trajetória de crescimento e evolução na educação inclusiva brasileira. Em apenas 14 anos, o número de matrículas saltou de 640 mil para 1,8 milhão, enquanto a proporção de estudantes da educação especial em relação ao total de matrículas da educação básica aumentou de 1,2% para 3,7%.

    Apesar de também enfrentar desafios,  o caminho está sendo trilhado e o futuro parece promissor. Com a continuidade desses esforços, podemos sonhar com um Brasil onde todas as crianças e adolescentes tenham a oportunidade de aprender, crescer e se desenvolver plenamente.

    6. Escolas públicas mostraram uma taxa geral de reprovação de 4,2%

    Os dados do Censo Escolar de 2022 revelam que enquanto as escolas particulares apresentaram um aumento no índice de aprovação nos anos iniciais do ensino fundamental, as escolas públicas mostraram uma taxa de reprovação em ascensão, atingindo 4,2% em 2022.

    Em complemento a isso, os dados do Censo Escolar 2023 revelam que a repetência escolar continua a ser um problema grave no Brasil. A taxa de repetência nas escolas públicas é um ponto de atenção, especialmente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

    De acordo com o Censo Escolar de 2023, a taxa de repetência no Ensino Fundamental é maior na Educação Indígena, com 7,8%. No Ensino Médio, a repetência é maior entre os pretos e pardos, com 6,3%. 

    Os números mostram que a repetência afeta desproporcionalmente os estudantes negros e indígenas, destacando a necessidade de políticas públicas que abordem as desigualdades raciais e socioeconômicas que perpetuam esse problema.

    A reprovação escolar é um problema complexo que envolve muitos fatores, incluindo a qualidade do ensino, a infraestrutura das escolas e as condições socioeconômicas dos estudantes. 

    7. Cerca de 400 mil crianças e jovens de 6 a 14 anos deixaram de frequentar a escola em 2023

    Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad,  divulgado pelo IBGE, e evidenciam que a  desigualdade educacional no Brasil é um tema complexo e multifacetado.

    Embora o país tenha feito progressos significativos na expansão do acesso à educação, ainda existem desafios significativos a serem superados.

    Existem várias barreiras que impedem o acesso à educação no Brasil e a permanência nos estudos, incluindo:

    • Localidade: muitos jovens em áreas rurais, periferias e regiões de risco enfrentam desafios para frequentar a escola, como falta de transporte público e estradas precárias.
    • Realidade familiar: as famílias de baixa renda enfrentam uma realidade socioeconômica de dificuldades básicas de sobrevivência, e as prioridades acabam sendo diferentes.
    • Qualidade da educação: a discrepância na qualidade do ensino entre instituições públicas e privadas é prejudicial aos alunos.
    • Falta de infraestrutura escolar: há carência de bibliotecas, laboratórios de informática e equipamentos audiovisuais.

    8. Cerca de ⅓ das escolas públicas não têm acesso a tecnologias. 

    Um desafio significativo enfrentado pelas escolas públicas brasileiras é a falta de acesso a tecnologias modernas. De acordo com dados recentes, apenas 29% dessas instituições dispõem de equipamentos tecnológicos, como computadores, notebooks ou tablets, para uso dos alunos.

    O estudo, feito pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br) atesta que cerca de ⅓ das escolas no Brasil não têm acesso à tecnologia.

    O estudo se baseou em informações do Censo Escolar da Educação Básica 2023 e da rede de monitoramento de conectividade, o Medidor Educação Conectada.

    Embora 29% das escolas públicas brasileiras ofereçam acesso a tecnologias como computadores e tablets, essa disponibilidade ainda é insuficiente. A relação aluno-dispositivo é desfavorável, com apenas 1 dispositivo para cada grupo de 10 estudantes!

    Além disso, a conectividade é outra barreira. Embora 89% das escolas públicas tenham acesso à internet, apenas 62% fornecem essa conexão aos alunos para atividades relacionadas às aulas

    Em algumas unidades, a conexão é utilizada exclusivamente para tarefas administrativas, como na secretaria, deixando os estudantes sem acesso a recursos digitais para o aprendizado.

    9. No Brasil, 73,2% do quadro de professores no Brasil é formado por mulheres.

    Os professores são fundamentais para o sucesso da educação brasileira. De acordo com o Censo Escolar 2022, o Brasil tem um total de 2,2 milhões de professores, sendo 73,2% mulheres e 26,8% homens.

    Na educação infantil, 96,2% dos professores são mulheres. Os homens só são maioria no pequeno universo das escolas federais, que equivalem a menos de 1% do total de escolas e pagam os melhores salários.

    O motivo da predominância feminina parece remontar ao século XIX, quando as mulheres a trabalhar no magistério, por serem vistas como mais aptas para o cuidado de crianças.

    10. Quase metade das escolas brasileiras não tem todos os itens de saneamento básico.

    O Censo Escolar de 2023 traz informações preocupantes em relação ao saneamento básico. Cerca de 14,1 milhões de alunos frequentam escolas públicas sem sistema adequado de tratamento de esgoto. 

    Além disso, 5,5 milhões de estudantes da rede pública enfrentam a falta de acesso à água potável em suas escolas.

    Conclusão

    Os dados apresentados neste artigo revelam um quadro complexo da educação brasileira.

    Embora o Brasil tenha  alcançado marcos importantes, como o aumento da inclusão de estudantes com deficiência, ainda enfrenta desafios significativos, como a repetência escolar, a falta de acesso à tecnologia e a precariedade do saneamento básico em muitas escolas. 

    Além disso, a desigualdade educacional persiste, com estudantes negros e indígenas enfrentando barreiras adicionais para acessar e permanecer na escola, por exemplo. 

    É fundamental que o trabalho para superar esses desafios continue, a fim de  garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade.

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