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Projeto de Vida no Ensino Médio: o que é e como trabalhar

Projeto de Vida no Ensino Médio: entenda sua importância, como trabalhar na escola e desenvolver competências para preparar os estudantes para o futuro.

Tempo de leitura:22 minutos

Foto de estudante do novo Ensino Médio pensando em seu Projeto de Vida

O Projeto de Vida é um dos elementos centrais mais importantes do novo Ensino Médio. 

Nesta fase da educação, os alunos precisam decidir os rumos que irão tomar após a conclusão do Ensino Médio – cursar uma faculdade, um curso técnico ou ingressar diretamente no mercado de trabalho. Nesta fase da educação, os alunos precisam decidir os rumos que irão tomar após a conclusão do Ensino Médio, cursar uma faculdade, um curso técnico, ou ingressar diretamente no mercado de trabalho, sendo também um momento marcado por questionamentos e reflexões sobre a vida.

Por isso, planejar o futuro, reconhecer seus valores e entender seu propósito de vida é fundamental para os estudantes do Ensino Médio. 

Neste artigo, vamos explicar o que é o Projeto de Vida e como sua escola pode desenvolvê-lo.

Boa leitura! E, para complementar, baixe nosso  e-book gratuito para gestores: Como Implantar Tecnologias Educacionais na Escola.

Table of Contents

    O que é o Projeto de Vida do novo Ensino Médio?

    De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o “projeto de vida é o que os estudantes almejam, projetam e redefinem para si ao longo de sua trajetória”.

    E diz respeito tanto “ao estudo e ao trabalho como também no que concerne às escolhas de estilos de vida saudáveis, sustentáveis e éticos”.

    No novo Ensino Médio, o Projeto de Vida (PV) é um dos eixos centrais da escola. Ele aparece nas competências gerais da educação básica e nas finalidades do Ensino Médio, dentro da BNCC:

    “6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.”
    6ª competência geral da educação básica – BNCC

    “Valorizar os papéis sociais desempenhados pelos jovens, para além de sua condição de estudante, e qualificar os processos de construção de sua(s) identidade(s) e de seu projeto de vida” 

    As finalidades do Ensino Médio na contemporaneidade – BNCC

    Em algumas redes de ensino, o PV também funciona como uma disciplina da grade curricular. Isso porque algumas escolas consideram mais fácil trabalhar o Projeto de Vida em um horário escolar definido. Essa estratégia evita, ainda, o risco de dar pouca atenção a esse recurso, que é tão importante para a formação do estudante.

    O PV é importante porque, ao conectar vida pessoal, social e profissional, ele ajuda os estudantes a desenvolverem uma visão integral de si mesmos e de suas metas, permitindo que eles façam escolhas informadas e significativas para o seu futuro.

    Três pilares do Projeto de Vida

    Foto de estudante do Ensino Médio interessado em profissões da área de Ciências da Natureza.

    Alguns educadores têm dividido o Projeto de Vida em três dimensões, que estão interligados e interdependentes:

    • Pessoal: reconhecimento dos seus valores, desejos, interesses, objetivos, vocações e potencialidades.
    • Social: preparo para o exercício da cidadania e para a atuação social, conforme os princípios da justiça, ética e sustentabilidade, além da compreensão dos valores sociais e culturais;
    • Profissional: planejamento da carreira profissional almejada e entendimento das relações do mundo do trabalho.

    Algumas escolas optam por focar em uma dimensão a cada ano do Ensino Médio. Outras trabalham de forma transversal ao longo dos três anos. 

    Contudo, reconhecer essas três dimensões ajuda os professores, gestores e estudantes a compreenderem que a construção do Projeto de Vida não é um processo centrado apenas no indivíduo.

    Como explicou a doutora em Psicologia e Educação Hanna Danza, a elaboração do PV é um fenômeno psicossocial que resulta da intersecção de dois campos: a dos valores individuais e a dos valores da cultura em que estamos inseridos.

    O psicólogo William Damon reafirma essa interação ao afirmar: 

    “O projeto de vida é tanto um fenômeno profundamente pessoal quanto inevitavelmente social” 

    Além disso, a escolha da profissão sem perder de vista o papel social de cada trabalho também colabora para a construção de uma sociedade mais justa, solidária, ética e inclusiva. 

    Nesse contexto, programas como o Pense+ podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de competências socioemocionais e na resolução de problemas reais, contribuindo para a construção do Projeto de Vida dos estudantes. 

    Ao trabalhar habilidades socioemocionais como Trabalho em equipe, empatia, liderança, comunicação e inteligência emocional, o Pense+ ajuda os jovens a enfrentar as complexidades da vida pessoal, social e profissional, preparando-os para enfrentar desafios e alcançar seus objetivos de forma mais eficaz e consciente.

    Objetivos do Projeto de Vida

    Levando em consideração as diretrizes da BNCC, a elaboração do PV tem os seguintes objetivos:

    • Fazer com que o estudante reflita sobre seu desejos e planos para o futuro
    • Aprimorar o autoconhecimento, a autoestima, a responsabilidade e a autonomia;
    • Ajudar o estudante a tomar decisões assertivas sobre seu futuro, incluindo a escolha da profissão;
    • Gerar motivação para o jovem continuar estudando e/ou atuar no mercado de trabalho;
    • Impulsionar o protagonismo juvenil e o empreendedorismo;
    • Revelar os contextos nos quais as diferentes formas de produção e de trabalho ocorrem;
    • Auxiliar no desenvolvimento pessoal e social do estudante;
    • Colaborar para a construção de uma sociedade mais promissora.

    Competências necessárias para a construção do Projeto de Vida

     Foto de estudante do Ensino Médio sorrindo.

    Para construir seu PV, o estudante precisa exercitar várias competências cognitivas e socioemocionais. A escola tem o papel de auxiliá-lo no desenvolvimento dessas competências, dentre as quais podemos destacar:

    Autoconhecimento

    O autoconhecimento é a capacidade de conhecer a si mesmo. Reconhecer suas forças, fraquezas, dificuldades, desejos, valores, interesses e habilidades. 

    Essa competência é fundamental para o planejamento do futuro e para a construção da identidade.

    Para desenvolver o autoconhecimento, é possível propor atividades que ajudem as pessoas a refletir sobre si mesmas e a entender melhor seus valores, interesses e habilidades. 

    Uma opção é criar um texto reflexivo que explore essas questões, permitindo que a pessoa se conheça melhor e identifique suas paixões e objetivos. Outra opção é criar um mapa visual que represente os sonhos e desejos, tornando-os mais tangíveis e alcançáveis. 

    Além disso, uma atividade de auto-reflexão sobre pontos fortes e fracos pode ajudar a identificar áreas de melhoria e desenvolver estratégias para superar desafios. Essas atividades podem ser uma forma eficaz de promover o autoconhecimento e o crescimento pessoal.

    Autoestima

    Já a autoestima é o sentimento de valor que temos sobre nós mesmos. 

    “Em termos práticos, a autoestima se revela como a disposição que temos para nos ver como pessoas merecedoras de respeito e capazes de enfrentar os desafios básicos da vida.”

    Lucia Moyses, autora do livro “A autoestima se constrói passo a passo”

    A baixa autoestima é um problema que acomete muitos jovens e os atrapalha a confiar em si mesmos. 

    Mas os pais, professores e demais profissionais da escola podem ajudar os estudantes a se valorizarem. Pequenos gestos, como um sorriso ou um elogio, fazem a diferença neste sentido. 

    Para trabalhar a autoestima dos adolescentes, é possível realizar atividades que promovam a afirmação positiva e o reconhecimento de suas conquistas. Uma opção é a atividade Eu sou capaz, que consiste em criar frases de auto-estima que reforcem a confiança e a capacidade individual.

    Outra ideia é a roda de conversa Compartilhando conquistas, onde os jovens compartilham suas realizações e sucessos, valorizando seus esforços e progressos.

    Além disso, a atividade Arte da autoestima permite que os adolescentes criem uma obra de arte que represente sua autoestima, expressando seus sentimentos e percepções de forma criativa. Essas atividades ajudam a fortalecer a autoestima e a confiança, essenciais para o desenvolvimento saudável e positivo dos jovens.

    Autonomia

    Outra competência essencial para o PV é a autonomia, ou seja, a habilidade de tomar suas próprias decisões, com liberdade e independência. Esse é, na verdade, um dos grandes desafios da transição para a vida adulta.

    O estudante precisa planejar seu futuro e fazer suas escolhas a partir das próprias convicções e desejos, sem se deixar constranger pelas expectativas dos outros.

    Com certeza, as opiniões dos pais, dos amigos e de outros familiares vão influenciar as decisões do jovem. Contudo, é preciso distinguir aquilo que o estudante vai tomar para si e aquilo que ele vai deixar para trás ao escrever sua própria história.

    Para promover a autonomia dos adolescentes, é fundamental oferecer oportunidades para que eles desenvolvam habilidades de tomada de decisão e planejamento. 

    Atividades que permitem que os jovens reflitam sobre escolhas pessoais e assumam a responsabilidade por suas decisões são interessantes. Além disso, o planejamento de metas ajuda os adolescentes a criar um plano de ação para alcançar seus objetivos, desenvolvendo habilidades de organização e priorização.

    Promover discussões  sobre liberdade e responsabilidade é outra atividade valiosa, pois promove um debate sobre os limites da liberdade individual e a importância de considerar as consequências das próprias ações. 

    Motivação

    A motivação é indispensável para a elaboração do PV. Como o próprio nome diz, ela é o motivo da ação. É o impulso que encoraja o indivíduo a continuar.

    Neste aspecto, vale tanto instigar a reflexão sobre as intenções do estudante (ao escolher uma profissão ou ao tomar uma atitude, por exemplo) quanto encorajá-lo a perseverar. 

    Para motivar os adolescentes a alcançar seus objetivos, é fundamental ajudá-los a entender o que os motiva e quais são seus sonhos. Uma atividade reflexiva sobre motivações e objetivos pode ajudar os jovens a identificar o que os impulsiona e a estabelecer metas claras. 

    Além disso, criar um plano de ação para alcançar esses objetivos é essencial para transformar sonhos em realidade. Compartilhar histórias de pessoas que superaram obstáculos e alcançaram sucesso também pode ser uma grande fonte de inspiração, mostrando que, com determinação e esforço, é possível superar desafios e alcançar metas. 

    Responsabilidade

    Responsabilidade diz respeito à obrigação de responder pelos próprios atos. O jovem deve estar pronto a lidar com as consequências de suas ações, sem delegar a responsabilidade para outras pessoas.

    Isso significa que o estudante precisa reconhecer e assumir seu papel na família, na escola e na comunidade, respeitando os direitos humanos e o meio ambiente.

    Para promover a responsabilidade nos adolescentes, é fundamental oferecer atividades que oportunizem a reflexão sobre seu papel na sociedade e as consequências de suas ações. 

    Uma atividade reflexiva pode ajudar os jovens a entender a importância de assumir a responsabilidade por suas escolhas e atos. Além disso, um debate sobre as consequências das ações pode promover uma discussão valiosa sobre como as decisões individuais afetam a vida pessoal e coletiva.

    Outra forma de fomentar a responsabilidade é através da criação de projetos de serviço comunitário, onde os adolescentes possam se envolver em atividades que beneficiem a comunidade e desenvolvam habilidades importantes, como trabalho em equipe e liderança. Essas experiências contribuem para o desenvolvimento de jovens mais conscientes e responsáveis.

    A responsabilidade também está muito ligada ao protagonismo, que veremos a seguir.

    Protagonismo

    Outro termo muito citado na BNCC é o protagonismo juvenil. A palavra “protagonista” vem do grego “ protagonistes” e significa ator ou competidor principal.

    Na educação, como explica Antônio Costa, esse conceito “designa a atuação do jovem como personagem principal de uma iniciativa, atividade ou projeto voltado para a solução de problemas reais. O cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla”.

    O estudante deve se ver como um participante ativo de seu processo de aprendizagem e também como um promotor de mudanças na sociedade. Essa percepção vai influenciar consideravelmente o PV. 

    Para desenvolver o protagonismo dos jovens, é fundamental ajudá-los a entender o impacto que podem ter individualmente e como suas ações podem fazer a diferença. Isso pode ser feito através de atividades reflexivas que os ajudem a compreender seu papel na sociedade e como podem contribuir positivamente. 

    Além disso, criar projetos para resolver problemas na escola ou comunidade pode ser uma forma eficaz de promover a responsabilidade e a iniciativa. Discutir estilos de liderança e responsabilidade também é fundamental para que os jovens desenvolvam habilidades de liderança eficazes e entendam a importância de trabalhar em equipe para alcançar objetivos comuns.

    Ao se envolverem em projetos e atividades que promovam o protagonismo, os jovens podem desenvolver habilidades importantes para se tornarem cidadãos ativos e responsáveis.

    Cidadania

    Relacionada à responsabilidade e ao protagonismo, a cidadania é a competência do exercício de direitos e deveres em um estado democrático.

    Na prática, ela envolve a participação em debates públicos, a proposta de soluções para problemas coletivos, o respeito à legislação, o conhecimento das funções do Estado e a compreensão da estrutura política.

    Através da participação cívica, os jovens podem se envolver em atividades que promovam o bem-estar comum e desenvolvem habilidades importantes, como trabalho em equipe e responsabilidade. 

    Discutir direitos e deveres é essencial para que os jovens entendam suas responsabilidades como cidadãos e saibam como exercer seus direitos de forma consciente.

    Além disso, criar projetos de conscientização sobre temas sociais pode ajudar a sensibilizar a comunidade para questões importantes e promover mudanças positivas. Ao se envolverem em atividades como estas, os jovens podem se tornar cidadãos mais engajados e responsáveis, capazes de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

    Planejamento

    Outra competência requerida pelo Projeto de Vida é o planejamento. O estudante deve ser capaz de planejar a melhor rota para alcançar seu objetivo, seja cursando uma faculdade ou um curso técnico, abrindo um novo negócio ou ingressando no mercado de trabalho, em uma área específica.

    Isso envolve definir objetivos específicos, identificar os passos necessários para alcançá-los e estabelecer prazos para cada etapa. Além disso, discutir opções de carreira e educação pode ajudar os jovens a tomar decisões informadas sobre seu futuro profissional e acadêmico.

    Ao explorar diferentes opções e considerar suas habilidades e interesses, os jovens podem criar um plano de ação que os leve a alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos. Com um plano sólido, os jovens podem se sentir mais confiantes e preparados para enfrentar os desafios e oportunidades que surgirem em seu caminho.

    Muitas vezes, o planejamento é dividido em etapas. Então, é interessante estabelecer metas a curto, médio e longo prazo e elencar as estratégias de cada fase. 

    No caso do Ensino Superior, é importante conhecer as opções de ensino gratuito e programas de financiamento estudantil, além dos valores de mensalidade praticados nas instituições privadas. Com essas informações em mãos, os alunos podem se planejar com mais assertividade.

    Perseverança e resiliência

    Além de planejar seu Projeto de Vida, o estudante precisa ser perseverante para colocá-lo em prática. Durante o percurso, com certeza aparecerão obstáculos. No entanto, o jovem pode aprender a superá-los, com determinação, foco e resiliência.

    Enquanto a perseverança diz respeito a não desistir e continuar progredindo diante das dificuldades, a resiliência fala de se adaptar às mudanças e resistir à pressão negativa.

    Ao receber uma notícia ruim referente ao seu futuro, é normal que o estudante se entristeça ou fique preocupado. Porém, a escola deve ajudar esse jovem a se recuperar do sentimento negativo e buscar uma nova oportunidade. 

    Superar obstáculos é uma parte natural do crescimento e do desenvolvimento pessoal. Ao refletir sobre as dificuldades enfrentadas e como foram superadas, os jovens podem desenvolver uma maior compreensão de suas próprias capacidades e resiliência. 

    Discutir estratégias de resiliência pode ajudar a identificar formas eficazes de lidar com desafios e a desenvolver habilidades para superar obstáculos futuros. Além disso, afirmar a própria capacidade de superar desafios pode ser uma poderosa ferramenta para aumentar a confiança e a motivação. 

    Ao propor atividades para que os jovens se concentrem em suas forças e habilidades, podem desenvolver uma mentalidade mais positiva e resiliente, que os ajudará a enfrentar os desafios da vida com mais confiança e determinação.

    Como a escola trabalha o Projeto de Vida?

    O Projeto de Vida é um eixo central do Ensino Médio e, por isso, deve permear todas as ações e práticas pedagógicas da escola. Há, porém, algumas frentes de trabalho que tornam o PV mais palpável no dia a dia da instituição. Confira abaixo cada uma delas:

    Aulas em componente curricular próprio

    Foto de professor em sala de aula lecionando sobre Projeto de Vida.

    Como mencionamos anteriormente, algumas redes de ensino possuem o componente curricular de Projeto de Vida. Nessas escolas, os estudantes participam de uma aula exclusiva sobre esse tema, uma ou duas vezes por semana.

    Assim, o professor tem a oportunidade de aprofundar vários temas relacionados ao PV e desenvolver todas as competências que citamos no último tópico.

    Exemplos de atividades de Projeto de Vida

    Veja alguns exemplos de atividades para a aula de PV:

    • escrever uma pequena autobiografia;
    • confeccionar um caderno individual de sonhos e projetos;
    • fazer uma lista de 10 qualidades pessoais;
    • fazer e preencher uma tabela com habilidades que já possui, as que quer desenvolver e as que considera que não terão influência no PV; 
    • mostra de talentos;
    • seminário em grupo sobre os principais direitos e deveres do cidadão, de acordo com a legislação vigente;
    • roda de conversa sobre os problemas sociais da comunidade e propostas de resolução;
    • debates de ética baseados em situações-problema;
    • entrevistar profissionais da carreira que se pretende seguir;
    • pesquisar três opções de faculdade que se alinhariam com o PV;
    • entrevistar os pais ou responsáveis sobre suas rotinas de trabalho e os motivos que os levaram a permanecer naquele ramo;
    • redigir um plano pessoal com metas e ações de curto, médio e longo prazo.

    Essas atividades práticas e reflexivas podem ser potencializadas com a abordagem do Inventura, que conecta projeto pessoal à cultura maker, estimulando a criatividade, a resolução de problemas e desperta o interesse dos alunos por tecnologias, inovação e empreendedorismo.

    Abordagem transversal/atividades em outras disciplinas

    Outra forma de trabalhar o PV é abordá-lo transversalmente, em todos os componentes curriculares da escola, mesmo que os alunos já tenham uma aula específica para PV durante a semana. 

    Em aulas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, por exemplo, os estudantes podem debater valores, princípios éticos, problemas sociais, direitos e deveres da cidadania. Todos esses campos, como já vimos, estão muito arraigados no PV.

    Em aulas de Linguagens, os estudantes podem criar textos, desenhos e outras produções artísticas acerca de seus PVs. 

    Além disso, em todas as aulas, independentemente da área de conhecimento ou do tema abordado, o professor pode fazer referência ao PV dos estudantes, chamando atenção para a importância de certas habilidades para o cumprimento dos objetivos. 

    Dessa forma, o Projeto de Vida se torna uma abordagem transversal, presente em todas as disciplinas e atividades escolares, reforçando sua importância no desenvolvimento integral dos estudantes. 

    Ao integrar o Projeto de Vida no currículo, os professores podem criar oportunidades para que os alunos apliquem conceitos aprendidos em sala de aula em situações reais, desenvolvendo habilidades essenciais para o futuro. 

    Com metodologias ativas e apoio de soluções digitais, como o Hub Educacional, gestores e professores podem potencializar essas práticas e criar um ambiente de aprendizado mais dinâmico e personalizado, preparando os estudantes para alcançar seus objetivos e construir um futuro de sucesso.

    Orientação vocacional

    Outro recurso de grande ajuda para a construção do PV é a orientação vocacional. Algumas escolas oferecem esse serviço, por meio de psicólogos educacionais, para ajudar os estudantes a reconhecerem suas habilidades, interesses, pontos fortes, pontos fracos e possíveis áreas de atuação no mercado de trabalho.

    Assim, a orientação vocacional no Ensino Médio é um recurso valioso para ajudar os estudantes a tomar decisões informadas sobre seu futuro profissional. 

    Embora a orientação deva ser feita por um psicólogo habilitado, a escola pode apoiar com atividades que complementam o processo de escolha de carreira. Além do teste vocacional, outras atividades podem ser realizadas, como feiras de profissões, entrevistas com profissionais de diferentes áreas, pesquisa de cursos superiores e análise de tendências do mercado de trabalho. 

    Foto de profissional dando palestra em escola de Ensino Médio

    A visita de profissionais à escola é muito enriquecedora para o PV dos estudantes, principalmente no que se refere à escolha da carreira. 

    Ao conhecer a rotina de trabalho desses profissionais, os conhecimentos utilizados por eles e as habilidades mais exigidas pelo mercado, o jovem se sente mais seguro para tomar uma decisão.

    Quando for adotar essa estratégia, dê prioridade para as profissões mais almejadas pelos estudantes – aquelas que são citadas com mais frequência nos PVs. 

    Ao mesmo tempo, cuide para convidar especialistas de diferentes áreas do conhecimento (advogados, médicos, engenheiros, agrônomos, enfermeiros, delegados, designers, etc.), a fim de diversificar as opções. 

    Outra possibilidade é conectar os estudantes aos profissionais de suas preferências, por meio da plataforma Hub Educacional. Vamos explicar melhor como ela funciona mais adiante.

    Desenvolvimento de habilidades socioemocionais

    Como falamos anteriormente, a construção do PV envolve várias competências socioemocionais, como responsabilidade, autoconhecimento e motivação.

    Para auxiliar no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, é essencial que a escola execute ações de educação socioemocional, tais como:

    • aulas e atividades sobre emoções, relacionamentos, autoestima e questões sociais;
    • avaliações socioemocionais;
    • participação em eventos de saúde mental;
    • campanhas de combate ao bullying;
    • criação de uma equipe de acolhimento;
    • atendimento com psicólogos educacionais.

    É recomendado, ainda, fazer uso de metodologias ativas de aprendizagem e trabalhos em grupo, porque elas fortalecem as habilidades de liderança, comunicação, autonomia, determinação, criatividade e colaboração.

    O Hub Educacional também inclui conteúdos e atividades de temas socioemocionais. Continue a leitura para conhecer a plataforma.

    Como o Hub Educacional pode te ajudar: experimentação vocacional + atividades de educação socioemocionalntação vocacional + atividades de educação socioemocional

    Foto comercial de apresentação da plataforma educacional Suíte Educacional

    O Hub Educacional é uma plataforma educacional completa que reúne mais de 30 soluções da área pedagógica, de gestão escolar e de integração tecnológica. 

    Seu objetivo é garantir o acesso facilitado a todas as tecnologias educacionais que a escola utiliza, em único ambiente virtual. 

    Entre os vários conteúdos disponíveis na plataforma, dois recursos pedagógicos são extremamente úteis para o desenvolvimento do Projeto de Vida no Ensino Médio:

    • experimentação vocacional: conecta os estudantes a profissionais de diversas áreas, via plataforma, para que eles conheçam a rotina dos especialistas e tirem suas dúvidas sobre aquela carreira. A plataforma também utiliza Inteligência Artificial para mostrar as profissões mais alinhadas ao perfil do aluno.
    • atividades de educação socioemocional:  desenvolve e avalia habilidades socioemocionais por meio de vídeos interativos e testes online.

    Quer o Hub Educacional na sua escola? Entre em contato com um dos consultores do Educacional para adquirir a plataforma. 

    Sobre o Educacional, Ecossistema de Tecnologia e Inovação

    O Educacional, Ecossistema de Tecnologia e Inovação, é uma área de negócios da Positivo Tecnologia que cria, organiza e distribui soluções educacionais para escolas e redes de ensino do mundo inteiro.

    Nossa missão é impulsionar a transformação digital da educação para tornar a aprendizagem mais significativa, eficiente e engajadora.

    Para isso, desenvolvemos as seguintes soluções:

    • Hub Educacional: plataforma educacional completa que reúne mais de 30 soluções educacionais, em um único ambiente virtual, para otimização da gestão escolar e potencialização das práticas pedagógicas;
    • Inventura: solução completa de ensino de programação, robótica e cultura maker para alunos do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental;
    • Aprimora: plataforma de aprendizagem adaptativa e gamificada para fortalecer o ensino de Língua Portuguesa e Matemática. Está disponível no Hub Educacional.
    • Pense Mais: plataforma de aprendizagem para desenvolvimento do pensamento matemático, STEAM e resolução de problemas. Também está disponível no Hub Educacional.
    • Mesa Educacional: solução de apoio à alfabetização e inclusão escolar. Com capacidade para até 6 estudantes, a Mesa é formada por vários blocos de letras, desenhos, sinais em Braille e animações em Libras, conectados à uma tela de computador.

    Em nossos 29 anos de história, já impactamos 14 mil escolas, de 40 países diferentes, e mais de 1 milhão de estudantes. 

    Quer fazer parte desse grupo de inovadores? Entre em contato com um dos consultores do Educacional!

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