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Como desenvolver pensamento criativo na escola?

Para fomentar a criatividade dos alunos, a escola precisa desafiar os estudantes a resolverem problemas sozinhos e a expressarem suas ideias.

Tempo de leitura:6 minutos

Foto de estudante expressando seu pensamento criativo na escola

No Brasil, mais de 54% dos estudantes de 15 anos não têm pensamento criativo de nível básico, ou seja, não conseguem expressar ideias inovadoras nem resolver problemas simples ou moderados. 

Esse foi o resultado do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado em 2022. Participaram da avaliação 65 países e o Brasil ficou em 49º lugar.

Esse cenário levanta um alerta para os educadores, que precisam bolar estratégias para desenvolver o pensamento criativo dos alunos. 

A criatividade é uma das habilidades mais importantes do século XXI, principalmente com a ascensão da Inteligência Artificial. Entenda neste artigo como fomentá-la na sua escola.

Aproveite também para baixar o e-book do Educacional para gestores: Como Implantar Tecnologias Educacionais na Escola. O material é gratuito!

O que é pensamento criativo?

De acordo com a OCDE, o pensamento criativo é uma forma de pensar que leva a leva à geração de ideias valiosas e originais. Ela pode ser aplicada no campo das Artes, para expressar a imaginação, e também no campo das Ciências, para investigar e resolver problemas.

Outra definição, da revista Procedia – Social and Behavioral Sciences, diz que o pensamento criativo é um processo mental dinâmico, que envolve o pensamento divergente e convergente nas tarefas ou problemas.

O pensamento convergente consiste em encontrar uma única solução correta para uma determinada questão. Já o pensamento divergente enfatiza múltiplas soluções, considerando diferentes pontos de vista.

O PISA avalia o pensamento criativo em quatro aspectos:

  • expressão escrita;
  • expressão visual;
  • resolução de problemas sociais;
  • e resolução de problemas científicos.

Na avaliação, os estudantes criativos devem ser capazes de:

  • gerar ideias diferentes: pensar de forma flexível e ter ideias que são diferentes umas das outras;
  • gerar ideias criativas: pensar de forma inovadora, desviando de padrões observados dentro de uma população;
  • avaliar e melhorar ideias: avaliar as limitações das ideias e melhorar sua originalidade.

Importância do pensamento criativo

O pensamento criativo é essencial para o sucesso dos estudantes no mercado de trabalho

Como afirmou o diretor do Pisa, Andreas Schleicher, “à medida que a digitalização e a Inteligência Artificial avançam, a importância da inovação, criatividade e pensamento crítico aumenta em comparação com habilidades rotineiras, que são mais suscetíveis à automação”.

Ele também é benéfico para a própria aprendizagem, pois ativa habilidades cognitivas como elaboração e associação de ideias, autonomia e memorização.

Além disso, a criatividade e a capacidade de resolver problemas são cruciais para o enfrentamento de problemas sociais, ambientais e econômicos. 

Por isso, um dos objetivos da educação é o de formar jovens curiosos, criativos e engajados com a construção de um mundo melhor. Ou seja, preparar o estudante para o exercício da cidadania.

Como desenvolver o pensamento criativo na escola?

Foto de estudantes trabalhando o pensamento criativo em sala de aula

Como explicou Patricia Mota Guedes, superintendente do Itaú Social, “a criatividade não é um dom, mas sim uma competência que precisa ser desenvolvida na escola”.

Para fomentar a criatividade dos alunos, a escola precisa desafiar os estudantes a resolverem problemas sozinhos e a expressarem suas ideias.  

As salas de aula precisam incorporar a experimentação (com testes, hipóteses e projetos), ao invés de simplesmente repetir conhecimentos estabelecidos. 

Confira abaixo quatro estratégias que podem ajudar sua escola:

Aprendizagem baseada em problemas

Como vimos, o pensamento criativo está fortemente associado à resolução de problemas. Uma metodologia que muito contribui para o desenvolvimento dessa competência é a aprendizagem baseada em problemas.

Ela pode ser aplicada em aulas de qualquer componente curricular, de Geografia a Matemática. Na verdade, muitas vezes os problemas selecionados pelo professor trabalham conhecimentos de vários componentes ao mesmo tempo. 

Nessa metodologia, os alunos são divididos em grupo e discutem entre si várias soluções para o problema. Depois, elas precisam concordar com a resolução final e apresentá-la para toda a turma. 

Saiba sobre a aprendizagem baseada em problemas nesse artigo.

Projetos interdisciplinares

Os projetos interdisciplinares têm uma estrutura mais flexível, muitas vezes com um prazo maior de execução. Eles permitem a colaboração entre professores de diferentes áreas e colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem.

Existem vários tipos de projeto interdisciplinar e a escola tem muita liberdade para criar os seus. Há também os projetos prontos, elaborados por organizações parceiras, que podem ser executados na escola.

A vantagem de implantar projetos prontos é que eles já têm uma metodologia testada e refinada, além de um planejamento definido e material didático. Na prática, isso traz para a escola economia de tempo e de recursos .

Conheça o projeto interdisciplinar desenvolvido pelo Educacional.

Cultura maker

A cultura maker é a cultura da “mão na massa”. Na educação, ela incentiva o aprendizado na prática com atividades manuais – dando espaço para a manifestação artística e a engenharia.

A escola pode impulsionar a cultura maker criando e fazendo uso da sala maker – um espaço destinado à execução de atividades inventivas. Ali, os alunos podem construir robôs, reciclar objetos, confeccionar peças de roupa, programar sites e muito mais.

A ênfase no manual é valiosa porque, quando criamos algo com as próprias mãos, ficamos mais engajados com o processo de produção. Entendemos melhor os materiais, as ferramentas e as técnicas envolvidas.

Além disso, é uma oportunidade de trabalhar a coordenação motora e a colaboração entre colegas.  

Aulas de STEAM

Outra forma de incentivar a criatividade dos alunos é adotando o método STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) nas aulas de Ciências da Natureza, Artes e Matemática.

Essa abordagem acredita que a interdisciplinaridade, somada à resolução de problemas, potencializa o aprendizado de Ciências, Matemática e Tecnologia.

O método STEAM é aplicado por meio de projetos e aulas interdisciplinares. Nas duas situações, o professor deve fomentar, além das habilidades cognitivas, competências artísticas e digitais.

Torne seus alunos verdadeiros inventores

O Inventura é um projeto interdisciplinar desenvolvido pelo Educacional que trabalha o pensamento criativo dos alunos. 

Com atividades de programação, contextualizadas em temas atuais, os estudantes são desafiados a inventar soluções para problemas que envolvem Ciências, Matemática, Artes, Engenharia e Tecnologia. 

Assim, o projeto é baseado nos métodos STEAM, cultura maker e aprendizagem baseada em problemas. Seu público-alvo é o Ensino Fundamental, do 4º ao 9º ano.

Ao levar o Inventura para sua escola, você tem acesso a:

  • placas de programação micro:bit;
  • sensores;
  • atuadores;
  • livro didático;
  • material de apoio para os professores;
  • plataforma digital para registro de atividades e acompanhamento dos estudantes;
  • e orientação pedagógica.

Quer iniciar esse projeto na sua instituição? Entre em contato com um dos nossos consultores.

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