Uma das maiores preocupações do gestor escolar é o baixo desempenho dos alunos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), indicador que reflete a qualidade do ensino na instituição e influencia, também, a distribuição do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) entre os municípios.
Nenhum cenário negativo é transformado da noite para o dia. A escola ou a rede de ensino precisa coordenar uma série de ações antes da sua média subir. Em outras palavras, é necessário estruturar um plano de ação para melhorar o desempenho dos alunos.
Neste artigo, vamos te explicar como fazer esse planejamento e ter sucesso em seus programas educacionais.
Se você quiser adquirir uma plataforma educacional completa para aumentar os resultados da sua escola rapidamente, sem sobrecarregar seus professores, entre em contato com um consultor do Educacional.
Boa leitura!
Sumário:
- Como elaborar um plano de ação para melhorar o desempenho dos alunos em 8 passos
- 1. Análise dos indicadores educacionais
- 2. Avaliação diagnóstica
- 3. Agrupar os estudantes em grupos
- 4. Definir objetivos e metas
- 5. Planejar a estratégia pedagógica
- 6. Levantamento dos recursos necessários
- 7. Cronograma
- 8. Acompanhar os resultados
- Melhores práticas pedagógicas para alunos com baixo rendimento
Como elaborar um plano de ação para melhorar o desempenho dos alunos em 8 passos
Cada plano de ação pedagógico é único e exclusivo. A equipe de gestão escolar da escola ou da rede de ensino é quem elabora esse documento, de acordo com a realidade local, depois de uma minuciosa análise. Por isso, não há um modelo pronto a seguir.
Porém, cumprindo esse passo a passo, você será plenamente capaz de desenhar um bom plano de ação para melhorar o desempenho dos alunos. Vejamos:
1. Análise dos indicadores educacionais
O primeiro passo é revisar os principais indicadores educacionais da instituição, como média de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, taxa de evasão, taxa de distorção idade-série e taxa de aprovação.
A partir desses dados, é possível ter uma visão macro do cenário educacional e começar a mapear as fragilidades. Por exemplo: baixo desempenho dos alunos em Matemática, alfabetização insuficiente, falta de engajamento dos estudantes, etc.
2. Avaliação diagnóstica
Depois da análise de indicadores, a aplicação de uma avaliação diagnóstica vai fornecer dados mais precisos sobre o nível de aprendizagem dos estudantes e razões para o baixo engajamento, por exemplo.
É importante lembrar que a avaliação diagnóstica não diz respeito apenas a conhecimento e habilidades, mas também a fatores socioemocionais. Sentimentos confusos, enfermidades e conflitos familiares afetam, e muito, o desempenho dos estudantes. Por isso, é importante que a escola mapeie esse lado também.
Mas em relação à avaliação de proficiência, os testes são extremamente necessários para entender o que o aluno de fato aprendeu e o que ele ainda precisa desenvolver, considerando a matriz curricular.
Os testes online, como os da plataforma Suíte Educacional, são ótimos aliados nesse momento, porque facilitam tanto a aplicação quanto a verificação dos resultados.
3. Agrupar os estudantes em grupos
Uma prática muito comum em projetos de aceleração e recomposição de aprendizagem é a separação dos estudantes em grupos por nível de aprendizagem, para trabalhar as dificuldades deles de uma forma mais direcionada.
Os grupos são acompanhados pelo professor (às vezes auxiliados por monitores e tutores) e recebem atividades e conteúdos personalizados.
Outra segmentação que pode ser muito útil para a escola é o mapeamento dos alunos com maior risco de evasão e alta distorção idade-série. Assim, os docentes e gestores da instituição ficam mais vigilantes e reúnem esforços para evitar o abandono.
Sabemos que a realização desses agrupamentos é desafiadora, principalmente em redes com muitos alunos. Porém, existem hoje plataformas digitais que tornam esse processo quase automático.
4. Definir objetivos e metas

Como dizia Luiz Marenco, “quem não sabe para onde vai, não vai a lugar algum”! Seu plano de ação precisa de objetivos mais específicos que simplesmente a melhoria de desempenho.
Quais componentes curriculares são os mais afetados? Quais séries requerem uma atenção especial? Qual é o maior problema educacional hoje na sua escola ou rede de ensino? As respostas dessas e outras perguntas similares vão culminar nos objetivos.
Defina também metas alcançáveis, porém desafiadoras! Só assim sua instituição vai trabalhar com foco e a eficiência do projeto poderá ser testada.
Comece com metas mais fáceis e tente progredir aos poucos. Por exemplo, você pode fixar a meta de aumentar a média do Ideb da sua escola em 0,5 pontos a cada ano letivo.
5. Planejar a estratégia pedagógica
Com base nos objetivos e nas metas do passo anterior, planeje a estratégia pedagógica mais apropriada para sua instituição. Mais adiante neste texto, vamos recomendar algumas práticas que geram bons resultados no atendimento de alunos com baixo desempenho.
6. Levantamento dos recursos necessários
Todo projeto pedagógico envolve recursos financeiros, humanos e materiais. Nesta parte do plano, indique quais profissionais vão conduzir o projeto e veja se será preciso contratar novos professores e monitores.
Materiais didáticos, equipamentos e tecnologias educacionais também são inseridos aqui.
Na rede pública de ensino, esse levantamento deve ser feito com antecedência por conta dos processos de licitação e modulação de professores.
7. Cronograma
No penúltimo passo, separe o plano de ação em fases e defina datas específicas para cada ação. Não se esqueça de nomear os responsáveis por cada ação, a fim de organizar o fluxo de trabalho.
8. Acompanhar os resultados
Depois de cumprir todos esses passos, o gestor escolar deve acompanhar os resultados e ver se estão dentro do esperado. Se não estiverem, uma mudança de rota pode ser necessária.
Mesmo que os resultados tenham sido positivos, é recomendado atualizar o plano de ação de tempos em tempos, com um olhar atento às variações dos indicadores educacionais.
Afinal, uma estratégia que deu muito certo ontem pode não dar certo amanhã! A sociedade está em constante mudança e a educação, consequentemente, precisa se reinventar a cada dia.
Mais uma vez, a Suíte Educacional auxilia as escolas nesse quesito, ao fornecer dados digitais de engajamento e proficiência dos estudantes. Além disso, a plataforma é flexível e permite a alteração das soluções inclusas sem necessidade de mudar o contrato.
Melhores práticas pedagógicas para alunos com baixo desempenho
Redes de ensino do Brasil e mundo afora têm colhido ótimos resultados com as seguintes práticas pedagógicas (clique nos links para saber mais):
- Avaliação formativa
- Reforço escolar
- Recomposição de aprendizagem
- Ensino personalizado
- Acolhimento e suporte socioemocional
Todas essas práticas pedagógicas e cada passo do passo do plano de ação para melhorar o desempenho dos alunos são fortemente amparadas pela Suíte Educacional. A plataforma cria trilhas personalizadas de aprendizagem para cada aluno e auxilia o trabalho do professor, evitando sobrecarga do corpo docente.
Fale com um consultor do Educacional e leve essa solução para sua rede de ensino!
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